· Semana 1 – “Memória e Assentamento”
Ritualização da cidade, construção da casa, Rituais de demarcação e assentamento, banquete, ritual de batismo, apresentações.
· Semana 2 - “Coma-me”
Celebração dos Artistas e da comunidade, Antropofagia, Profanação e Rito, Banquete, Apresentações.
· Semana 3 - “Transubstanciação”
Queima da Casa, Apresentações, Retirada da Terra
• Ritual de Demarcação: Em vários pontos simbólicos criamos ações em bairros periféricos tentando dialogar com a cidade e suas rupturas, com seus problemas estruturais e de cidadania. Demarcamos “alvos” para refletir os fazeres em nossa região (sobre artistas, sobre o poder público, sobre nossa existência como grupo).
• Ritual de Assentamento: Um caminhão de terra percorre as ruas, acompanhado de uma “lavagem” da cidade por onde ele percorre. Um cortejo profano encerra seu caminho em frente ao Teatro contadores de Mentira. Ali a terra é despejada e dançamos sobre ela. É iniciada, a muitas mãos (comunidade e artistas) a construção de uma casa de taipa ou de madeira, que será queimada no último dia do festival.
• Ritual de Batismo: Homenagem através de batismo simbólico a fazedores, criadores, militantes ou incentivadores resistentes.
• Apresentações dos grupos convidados: Espetáculos, performances, shows musicais, intervenções que ocupam a cidade onde foram realizadas as demarcações e também no Teatro Contadores de Mentira.
• Banquetes: Serão realizados banquetes ritualísticos e também encenações ao seu redor cujo alimento cria significados e símbolos. Alimentos das culturas africanas e de outras culturas ocidentais e orientais são servidos para a comunidade e para os artistas em comunhão. A “cozinha” torna-se ponto de encontro para reflexões e inquietações. Ali são realizadas discussões, vivências, trocas de saberes, etc.
• Roda de Prosa: Encontro para transformar ideias. Rodas de Bate Papo e Formação.
• Formativas: Oficinas e Vivências
• Artigos e Intervenções: A dramaturgia do festival comporta também intervenções e provocações através de textos distribuídos em pontos de ônibus, ou deixados nas casas de moradores. Cartazes de lambe-lambe, poesias, áudio visual, e artigos publicados em redes sociais e/ou impressos em folhetos, fanzines e pequenos cartazes.
• Queimar a Casa: Artistas participantes, comunidade e outros convidados realizam a cerimônia de queima da casa que foi construída ao longo do Encontro. É o “efêmero” ritualizado.
"Nossa dramaturgia está no rito...
Na ancestralidade... Na memória..."
Celebremos (!)
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