Capítulo I – ASSENTAMENTO E MEMÓRIA
10/set (QUARTA)
Grupo: Contadores de Mentira (Suzano-SP)
Local: Pontos Simbólicos da Cidade
Horário: Não divulgável
Duração: 15 min. - Classificação:
Livre - Gratuito
Sinopse: Em vários pontos simbólicos criamos ações em bairros
periféricos tentando dialogar com a cidade e suas rupturas, com seus problemas
estruturais e de cidadania. Demarcamos “alvos” para refletir os fazeres em
nossa região (sobre artistas, sobre o poder público, sobre nossa existência
como grupo)
Ficha
Técnica: Artistas/Demarcadores:
Daniele Santana, Cleiton Pereira, Math'eus Borges, Narany Mireya, Samuel Vital
11/SET (quinta)
“Cabaré
d’Escárnio apresenta Sápata Magáli no show:
NASCE UMA ESTRELA… cadente é a mãe"
NASCE UMA ESTRELA… cadente é a mãe"
Música
e Teatro
Marmorhaus Produções Culturais (São
Paulo)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 40 min. - Classificação: 18
anos – R$ 5,00
Sinopse: Com Luis Mármora, um "mini-cabaré
transgênero" comandado por um anti-herói ridículo que atua como agente
subversivo pelo simples fato de existir com barba e cílios postiços - num
sociedade que nega uma série de direitos aos transgêneros. Acompanhada por uma banda a personagem Sápata
Magáli apresenta trechos do romance “Cartas de um Sedutor" da escritora
Hilda Hilst e canta musicas de Rafael Castro.
Sobre o Trabalho: No intuito de investigar o gênero do cabaré o ator
Luís Mármora, inspirado pelas canções do debochado roqueiro Rafael Castro e
pela obra obscena da escritora Hilda Hilst, deu início às apresentações de uma
sequência de pocket-shows, sempre acompanhado do diretor musical Luiz Gayotto e
por diversos músicos que se alternaram nas três versões apresentadas até aqui.
Para a noite na sede dos Contadores de Mentira em Suzano, o ator e os músicos
preparam uma versão maior de 40 minutos de duração.
Ficha Técnica: Concepção e Interpretação: Luís Mármora/ Direção
Musical :Luiz Gayotto/ Músicas: Rafael Castro/ Músicos: Ernani Sanchez
(guitarra),Lelena Anhaia (baixo), Simone Julian (sopro), Nina Blauth (bateria)
11/SET (quinta)
Grupo: Contadores de Mentira (Suzano-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 21h
Duração: 60 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: Um caminhão de terra percorre as ruas, acompanhado de
uma “lavagem” da cidade por onde ele percorre. Um cortejo profano dança em
frente ao Teatro Contadores de Mentira. Ali a terra é despejada e dançamos
sobre ela. É iniciada, a muitas mãos (comunidade e artistas) a construção de
uma casa de taipa ou de madeira, que será queimada no último dia do festival.
Ficha Técnica: Artistas da Terra: Daniele Santana, Cleiton Pereira,
Matheus Borges, Narany Mireya, Samuel
Vital
12/SET (sexta)
Grupo: Parlendas (São Paulo-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 18h - Classificação: livre -
Gratuito
Sinopse: Durante 80 dias, o Grupo Teatral Parlendas esteve em
viagem pelo interior do Brasil coletando histórias distintas de um tão distinto
povo, colorido e festivo em seus ritos, mas aguerrido e combativo em suas lutas
e crenças. As cidades apresentavam baixo índice de desenvolvimento econômico e
social, locais muitos distantes entre si, cada qual com as particularidades de
clima, vegetação e cultura. Enquanto as imagens traduzem essa diversidade, o
emparelhamento de relatos busca os lugares comuns. O documentário: “Histórias
de Retalhos ou 80 dias parlembembando por aí”, pretende desterritorializar as
questões que são recorrentes a muitos territórios. Identificar a incidência de
um fenômeno é um bom passo para entendê-lo, provocá-lo ou evitá-lo. Em sua
forma, procura afastar-se da linguagem massiva e televisiva que pressupõe um
amortecimento da reflexão crítica. Sua estética reflete as condições de sua
produção e o ritmo intenso do trânsito vivido durante os dias de viagem. A
utilização do documentário como veículo de ensino-aprendizagem procura focar a
reflexão sobre aspectos culturais, históricos, literários e políticos de
regiões periféricas do Brasil.
Ficha Técnica: Grupo teatral Parlendas/Edição: Alvo Video All
12/SET (sexta)
“Sound Sujos”
Intervenção
Sonora
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 19h.
Duração: 40 minutos - Classificação:
livre - Gratuito
Grupo: Surgiu com o intuito de potencializar o bom uso dos
espaços públicos ,levando ao público presente ritmos como ska,dub ,reggae e rap
predominam , acompanhados por demais vertentes como dub, deejay, dancehall,
rub-a-dub, entre outros. Os eventos aproximam uma enorme quantidade e
diversidade de pessoas que acabam contaminadas pelos ritmos num clima de pura
diversão e harmonia. Trata-se de um projeto independente e sem fins lucrativos.
Ninguém se beneficia financeiramente nesta história, mas sim musicalmente e
culturalmente com direito a muita diversão.
12/SET (sexta)
“Mephisto
Injustiçado”
Grupo: Bando Trapos (Campo Limpo-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. - Classificação: 12
anos - R$ 5,00
Sinopse: Ao anunciar um grande espetáculo, Mephisto seduz os
espectadores a entrarem em um antigo espaço teatral abandonado, com a promessa
de que verão um inesperado espetáculo. Sua verdadeira intenção é selecionar
entre os espectadores anônimos um elenco formado por alguns miseráveis, que
segundo ele, são o resultado da lógica de Deus. Entre todos, quatro figuras
“bufonescas” são selecionadas como suas protagonistas. Aos poucos, atores e
espectadores vão sendo conduzidos por ele a encenar e viver momentos criados
por sua obsessão em exigir que Deus se apresente pessoalmente e escute a
acusação que inocentaria Mephisto de sua injusta condenação. Como Deus o
ignora, Mephisto procura encontrar um modo inevitável para chamar sua atenção.
No caminho ilógico de um Mephisto que questiona a lógica de Deus, nos perguntamos
diversas vezes o que é real, o que é teatro, o que é demoníaco e o que é divino
em todos nós.
Ficha Técnica: Orientação de Criação e Direção: Tiche Vianna/
Dramaturgia: Criação Coletiva/ Texto Final: Dorberto Carvalho/ Preparação Vocal
e Musical: Fábio Pinheiro/ Preparação em Instrumentos não convencionais: Pax
Bittar/ Trilha Sonora: Música de Deco Morais / Pianos: Marcelo Onofri/ Elenco: Carlos
Andrade, Deco Morais, Rodrigo Dias, Welton Silva e Cléia Varges/ Cenografia:
Dêssa Souza e Léo Santiago/ Adereços: O Grupo/ Marcenaria: Raimundo Souza/ Projeto Iluminação: Carlos
Andrade/ Técnica / Sonoplastia: Dêssa Souza/ Figurinos: Mariana Farcetta e
Grupo/ Músicas: Fábio Pinheiro e Grupo/ Produção: Dêssa Souza/ Diagramação:
Welton Silva/Colaboradores do Processo de Montagem: Esio Magalhães e João
Araújo/ Produção Geral: O Grupo
13 /SET (sábado)
“Marruá”
Teatro
de Rua
Grupo Teatral Parlendas (São Paulo-SP)
Local: Praça João Pessoa
Horário: 13h
Duração: 50 min - Classificação: livre -
Gratuito
Sinopse: Quais são as linhas que demarcam um território? Que
traçados determinam uma nação? O que nos torna povo de algum lugar? A pobreza
respeita fronteiras? E a resistência? Marruá é uma expressão utilizada pelos
peões do centro-oeste do Brasil, para designar um touro que se desgarra do
rebanho, fugindo para as matas e se tornando selvagem e bravo (alongado), pois
passa da época de ser abatido. Como o bicho que rompe as cercas que lhe
prendem, deixamos de ser mansos e nos afastamos do rebanho para enxergar de
mais longe. O espetáculo foi criado a partir de narrativas de diferentes
brasileiros, das cinco regiões do país, em territórios de resistência e luta
como: quilombos, seringais, aldeias e assentamentos. Fragmentado em quatro
blocos, apresenta o nascimento, desenvolvimento, morte e ressureição de “uma
comunidade” em constante transformação.
Ficha Técnica: Luciano Carvalho(Grupo Dolores Boca Aberta)/
Treinamento de movimento e sonoridades populares: Tião Carvalho - Grupo
Cupuaçu/ Arranjos e composições: Eric D`Avila / Treinamento vocal: Igor
Giangrossi/ Figurinos: Nica Maria (Grupo Dolores Boca Aberta)/ Atuadores:
Danilo Villa, Igor Giangrossi, Erika Moura Maria Gabriela/ D`Ambrozio, Mário
Queiroz e Natália Siufi / Bonecões de mamulengo: Maurício (artesão de Glória de
Goitá - Pe)/ Bonequinho na bicicleta: Mestre Saúba (artesão de Carpina - Pe)/
Bonequinha (velha): Tonho do Pombo (mamulengueiro - Pe)/ Confecção e criação do
barco: Annaline Curado Picollo - Campo Grande-MS/ Confecção do estandarte:
Mário Queiroz/ Artista Gráfico: Marco A’Lima
13/SET (sábado)
Artista Orientador: Juá de Casa Forte
(Mogi das Cruzes – SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 17h
Duração: 90 min. Classificação: Livre -
Gratuito
Sinopse: A Roda de Tambores se constitui numa prática em grupo
onde pessoas participam tocando tambores e outros
instrumentos musicais de percussão, com
o propósito comum de fazer música juntos. NÃO HÁ PLATÉIA. Todos fazem parteda
experiência musical; O PROCESSO É ESSENCIALMENTE IMPROVISACIONAL. Portanto, não
há ensaios; QUALQUER PARTICIPANTE É LIVRE PARA EXECUTAR SEU INSTRUMENTO; NÃO HÁ
CERTO E ERRADO; NÃO EXISTE UM PROFESSOR OU INSTRUTOR. HÁ O FACILITADOR DA RODA
DE TAMBORES QUE AJUDA A CONSTRUIR A MUSICALIDADE DO GRUPO, ALÉM DO SENSO DE
COMUNIDADE E CONEXÃO; A RODA É ABERTA PARA QUEM QUISER PARTICIPAR, SEM
DISCRIMINAÇÃO SOCIAL, RACIAL, RELIGIOSA, ETÁRIA, ETC.
Ficha Técnica: Orientação de Juá de Casa Forte
13 /SET (sábado)
“10 Coisas
que eu podia dizer no lugar de eu te amo”
Show
musical
Com Kleber Albuquerque (São Paulo-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 40 min. - Classificação: Livre
- R$ 5,00
Sinopse: A temática amorosa, em suas várias vertentes, é o
mote de "10 Coisas Que Eu Podia Dizer No Lugar De Eu Te Amo", novo
trabalho de Kleber Albuquerque. Neste Novo cd Kleber apresenta composições de
sua autoria, além de parcerias com Gabriel de Almeida Prato, Lúcia Santos,
Sérgio Lima, Sérgio Natureza e Zeca Baleiro. Trata-se de um disco de canções
brasileiras. São quatorze faixas, sendo doze inéditas, interpretadas pelo
próprio autor, com acompanhamento dos músicos André Bedurê (contrabaixo),
Rovilson Pascoal (guitarra, ukulele, violões e efeitos) e Ricardo Prado
(acordeão e teclados), além de participações especiais de Zeca Baleiro e da cantora
Elaine Guimarães. No repertório são apresentadas canções como
"Vazante", pela qual Kleber recebeu das mãos de Caetano Veloso o
prêmio de melhor composição da Feira Avareense de Música em 2010;
"Canoeiro", música composta para o espetáculo teatral "Sapecado"
(prêmio APCA 2008) e "Tevê", parceria com Zeca Baleiro (uma das duas
não inéditas do disco), já gravada pelo compositor maranhense. Para a
transposição para os palcos deste novo repertório, Kleber conta com os mesmos
músicos que o ajudaram a construir a sonoridade do cd.
Sobre o cantor: Nascido em uma família operária de Santo André,
Kleber Albuquerque foi embalado por rádios populares, canções sertanejas, rocks
progressivos, trilhas de novelas e hinos evangélicos. Aos onze anos ganhou de
seu pai um violão e, de forma autodidata, aprendeu os primeiros acordes. Formou
bandas de rock na adolescência e foi assim que começou a compor, tomando gosto
por misturar melodias aos versos que criava, versos esses muito influenciados
pelas leituras de Fernando Pessoa, Jorge Luis Borges e Gabriel Garcia Marques e
pelas audições do Legião Urbana, Raul Seixas e Queen. Com uma dessas bandas,
chamada “O Palhaço”, entrou em estúdio pela primeira vez, gravando algumas
faixas
em um LP, lançado pelo extinto selo Camerati. Em seguida, com um punhado de
canções no caderno, começou a participar de festivais de música pelo país. Em
um deles, sua música foi notada pelo compositor paulista J.C. Costa Netto, dono
do selo Dabliú, que o convidou para gravar seu primeiro disco. Este disco
primeiro disco chama-se “17.777.700” e foi lançado em 1997. Logo depois vieram
outros, igualmente com nomes estranhos: “Para A Inveja Dos Tristes” (2000),
"O Centro Está Em Todas As Partes" (2003), "Desvio" (2007)
e "Só O Amor Constrói", Isto sem contar os projetos especiais e
discos artesanais. Atualmente Kleber Albuquerque lança "10 Coisas Que Eu
Podia Dizer No Lugar De Eu Te Amo", sua nova coleção de canções
brasileiras.
13 /SET (sáb)
Mestre Cuca convidado: Ricardo Big
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 21h - Classificação: Livre -
Gratuito
Homenageados: Marco Maida (Filósofo e Professor, Militante Cultural
e Gueixa), Manoel Mesquita Jr. (da Cia do Escândalo e Galpão Arthur Netto,
Diretor, Gestor e Militante Cultural), Marco Senna (da Associação Cultural
Opereta, Ator, Diretor, Gestor e Militante Cultural)
Grupo: Contadores de Mentira (Suzano)
Sinopse: Homenagem através de batismo simbólico a fazedores,
criadores, militantes ou incentivadores resistentes.
Capítulo II – COMA-ME
16/SET (terça)
“Prisão Para
A liberdade”
Teatro
Grupo: Lume (Campinas-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. - Classificação: 12
anos - R$ 5,00
Sinopse: Demonstra o percurso de 29 anos das pesquisas do ator
junto ao LUME. Carlos Simioni começa a demonstração abordando o treinamento
físico cotidiano, a construção de técnicas de expansão e dilatação do corpo no
espaço e no tempo, as técnicas de manipulação de diferentes qualidades de
energias e sua distribuição no espaço; além do treinamento vocal do ator, o
encontro com outros mestres de linhas de trabalho e sua assimilação; e a
passagem do treinamento para a elaboração de personagens e construção de cenas.
Em um segundo momento, Simioni mostra ao público a prisão em que a técnica pode
colocar o ator e a impossibilidade de se livrar da técnica e a descoberta desta
como trampolim para a transcendência de seu trabalho, chegando ao período de
hoje, quando suas pesquisas levam o ator para outro plano de representação e de
comunhão com o espectador.
Sobre o Grupo: O LUME Teatro (Prêmio Shell 2013) é um núcleo de
pesquisa da arte do ator formado por sete atores-criadores que possui
repertório diversificado de teatro físico, espetáculos em grupo, solos, e
intervenções de grande dimensão ao ar livre com a participação da comunidade.
Toda essa extensa variedade de trabalho mantém sua coesão através da marcante e
vigorosa metodologia de treinamento desenvolvida pelos atores. Ao longo de
quase 30 anos, tornou-se conhecido em 27 países, tendo atravessado quatro
continentes, desenvolvendo parcerias especiais com mestres da cena artística
mundial. O grupo estreou em 2012 o espetáculo “Os Bem-Intencionados”,
atualmente em turnê pelos maiores festivais do país. Com sede em Barão Geraldo,
distrito de Campinas-SP, o grupo possui atualmente 15 espetáculos em cartaz e
difunde sua arte por meio de oficinas, demonstrações técnicas, intercâmbios de
trabalho, trocas culturais, assessorias, reflexões teóricas e projetos
itinerantes, que celebram o teatro como a arte do encontro. Fundado em 1985, o
LUME é um núcleo de pesquisa da Unicamp – Universidade Estadual de Campinas.
17/SET (quarta)
“Era uma vez
um Rei”
Teatro de Rua
Grupo: Pombas Urbanas (Cidade Tiradentes
- SP)
Local: Praça João Pessoa
Horário: 13h
Duração: 50 Min. - Classificação: Livre -
Gratuito
Sinopse: Num final de tarde, um grupo de mendigos se
encontram em uma praça da cidade. Latas, Plásticos, Garrafas e Papelões criam o
espaço onde vivem, descansam e fazem festa. De suas relações nasce uma
brincadeira na qual um deles propõe ser Rei. A
partir disto, tem início um intenso jogo humano e imaginativo e esses mendigos
saem da realidade em que vivem para representar as relações de poder da mesma
sociedade que os marginaliza.
Sobre o Grupo: O grupo teatral Pombas Urbanas completa em outubro de
2014, 25 anos de existência, tendo realizado pesquisa sobre a formação do ator,
linguagem e dramaturgia, formando um repertório de 13 espetáculos, em sua
maioria textos de autoria de Lino Rojas, criados a partir da pesquisa
desenvolvida pelo grupo. Sua pesquisa se caracteriza pelo estudo contínuo sobre
a cidade de São Paulo e seus habitantes e na construção de uma linguagem cênica
que traz a poética do jovem brasileiro contemporâneo. Com seu fazer teatral, o
grupo busca reconhecer e expressar sua cidade e seu tempo.
Ficha Técnica: Texto: Oscar Castro; Direção: Juliana Flory;
Cenografia: Alexandre Souza; Figurino: Carlos Alberto Gardin; Assistente de
Figurino: Fernanda Versolato; Direção Musical: Grupo Pombas Urbanas e Giovanni
Di Ganzá; Música de abertura: "Molambos Molhados" - Ray Lima; Arte
Gráfica: Grupo Pombas Urbanas e Inês Castelli; ELENCO: Adriano Mauriz, Marcelo
Palmares; Paulo Carvalho; Cinthia Arruda; Juliana Flory; Marcos Kaju; Minhoca;
Natali Santos; Ricardo Big.
17/Set (quarta)
“TERRA TRÊMULA”
Dança
Grupo:
Dual Cena (São Paulo- SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min - Classificação: 14 anos - R$ 5,00
Sinopse: TERRA TRÊMULA aborda o encontro entre Ogum e São
Miguel Arcanjo no Brasil no início do século XVIII. Em meio ao conflito
inaugurado ali, uma nova cultura está sendo engendrada no seio de uma sociedade
na qual escravidão, inquisição, mineração e tensões religiosas, sob os
dramáticos contrastes do Barroco brasileiro, delineiam uma realidade permeada
pelo aspecto fantástico das mitologias aí presentes. Estamos num território
onde a ficção de verdades produz novas realidades.
Ficha Técnica: Direção geral e coreográfica: Ivan Bernardelli/ Assistência
de direção/ direção de Arte: Alícia Peres/ Intérpretes-criadores: Ivan
Bernardelli, Junior Gonçalves e Mônica Augusto/ Preparação corporal:
Wellington Campos/ Direção musical: Martinho Lutero/ Projeto de iluminação: Osvaldo Gazotti/ Cenografia: Vânia Medeiros/ Figurino:
Otávio Matias/ Projeto visual e material
gráfico: Ivan Bernardelli/ Projeto
audiovisual e registro fotográfico: Alícia Peres/ Direção de produção/ produção executiva: Solange Borelli - Radar
Cultural Gestão e Projetos
18/SET (quinta)
“PEÇA PARA O POVO FAZER BARULHO”
Teatro de Rua
Grupo: Cia. Anônima de Teatro (Mauá- SP)
Local: Em Frente ao Terminal Municipal
de ônibus: Vereador Diniz José dos Santos Faria
Horário: 16h
Duração: 40 min. Classificação: Livre -
Gratuito
Sinopse: É um espetáculo de teatro de rua que nasceu baseado
em alguns fundamentos do artivismo (ações sociais e políticas, produzidas por
pessoas ou coletivos, que se vale de estratégias artísticas, estéticas e
simbólicas para amplificar, sensibilizar e problematizar, para a sociedade,
causas e reivindicações sociais). Inspirado também, no que diz respeito ao
aspecto formal, no agitprop marxista-leninista, a Peça Para o Povo Fazer
Barulho, ao contrário do mencionado meio em que se inspira, não visa propagar
nenhuma ideologia tradicional. O que ela faz, a partir de provocações diversas,
é criar um ambiente de agitação e revolta coletiva em relação não apenas a
práticas nocivas dos governos estabelecidos, mas ao próprio sistema em que
estamos inseridos, atacando assim as mentiras da mídia e o império dos bancos e
das grandes corporações.
Ficha Técnica: TEXTO E DIREÇÃO: Felipe Vieira de Galisteo. ELENCO:
David Casanova, Denner Barbosa, Felipe Vieira de Galisteo, Giovanna Lopes Luna,
Karina Sullivan, Kauê Neres, Larissa Cardoso, Leandro Miriani, Letícia Pereira
e Murilo Sanches. FIGURINOS
E MAQUIAGEM: O Grupo. ESTANDARTE E ACESSÓRIOS: Denner Barbosa e Karl Mota.
PRODUÇÃO: Companhia Anônima de Teatro.
18/SET (quinta)
“SOLANO EM RASCUNHOS”
Dança
Grupo: Sansacroma (São Paulo- SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 50 min. - Classificação: 14
anos - R$ 5,00
Sinopse: aborda a vida de Solano Trindade. Poeta heróico, nascido
num berço simples em 1908, no Recife. Coberto das grandes tradições culturais e
folclóricas do Brasil, Solano carregava consigo a dor de um poeta negro. Solano
em Rascunhos foi idealizado e projetado nas suas diversas formas, cores,
elementos e variantes, libertando o fascínio pela vida de Solano, no aspecto
existencial, profundamente válido, percorrendo sua terra, observando as
amarguras e alegrias festeiras de seu povo e seu berço. Um homem, uma história,
uma luta, rascunhos. Rascunhos de uma existência marcada pelo amor à vida e ao
povo. A celebração de um encontro entre
o poeta e seus “irmãos, macumbeiros, espíritas, católicos e ateus”.
Sobre o Grupo: Tendo como inspiração as ações e atitudes de Nelson
Mandela, a Cia Sansacroma pretende combinar a tradição da cultura sul-africana
e identidade do bairro do Capão Redondo com o cosmopolitismo e abertura para
novas possibilidades na emergência para a contemporaneidade desses dois lugares
que por tanto tempo ficou relegado às margens da história, cada um em sua
particularidade. Como mote de pesquisa a Cia Sansacroma vem realizando desde
2012 um laboratório estético denominado Dança da Indignação dentro de um
processo de percepção das características poéticas dos corpos dos membros da
comunidade do Capão Redondo, o que eles dizem? O que querem dizer? Eles se
percebem como corpos comunicadores de anseios, desejos, identidade cultural
forte e cheia de sentidos?
Ficha Técnica: Direção Geral, concepção e Coreografia: Gal Martins / Interpretes Criadores: Djalma Moura, Ciça Coutinho, Verônica Santos, Junior Gadelha e Tatiane Martins / Operação de Som: Lucas Bernardo / Operação de Luz: Brenda Victor / Trilha Sonora: Claudio Miranda / Trilha ao vivo: Leandro Perez, Pikeno Pss e Luis Henrique / Figurinos: Mariana Farcetta / Produção: Radar Cultural Gestão e Projetos / Direção de Produção: Selene Marinho / Assistência de Produção: Dandara Gomes.
19 /SET (sexta)
“Outras
portas outras pontes”
Dança
Grupo: Sansacroma (São Paulo)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. - Classificação: 14
anos - R$ 5,00
Sinopse: O espetáculo “Outras portas, outras pontes” comemora
os dez anos da Cia. Sansacroma e os cem anos do bairro do Capão Redondo, bairro
onde nasceu. O espetáculo “Outras portas, outras pontes” abarca dois momentos:
o primeiro, itinerante, propondo ao espectador, do caminho ao espaço cêncio, um
olhar sobre o apartheid “gentil” existente no Brasil, quando negros operários
são tratados com sub-cidadãos e os espaços físicos geram separações. O segundo,
dentro do espaço, quando a consciência desta separação torna-se indignação e é
transformada em materialidade poética.
Ficha Técnica: Direção Geral, concepção e Coreografia: Gal Martins / Interpretes Criadores: Djalma Moura, Ciça Coutinho, Verônica Santos, Junior Gadelha e Tatiane Martins / Operação de Som: Lucas Bernardo / Operação de Luz: Brenda Victor / Trilha Sonora: Claudio Miranda / Trilha ao vivo: Leandro Perez, Pikeno Pss e Luis Henrique / Figurinos: Mariana Farcetta / Produção: Radar Cultural Gestão e Projetos / Direção de Produção: Selene Marinho / Assistência de Produção: Dandara Gomes.
19/SET (sexta)
“Obá A Festa”
Festa
Afro Brasileira
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 22h
Duração: Até entortar o caldo ou o
vizinho reclamar!
Classificação: 16 anos - R$ 15,00
Sinopse: Obá – A festa une referências da cultura Afro - brasileira
por meio da música, da dança, da gastronomia e de intervenções artísticas.
Criada e produzida pelo fotógrafo Jonatha Cruz, a festa convida DJs, músicos,
artesãos, chefs de cozinha e artistas que se aproximem, gostem ou tenham alguma
relação com a temática. A amarração de turbantes e as pinturas corporais já são
marca registrada da festa. O resultado: muita energia regada à cor, sorrisos,
sabores, batuques e bailados.
Ficha Técnica: Direção: Jonatha Cruz/ Produção: Babi Aline/ Cenografia:
Olivia Vitoria
20/SET (sábado)
“A Noiva do
Defunto”
Teatro
de Rua
Grupo: Andaime (Piracicaba)
Local: Parada das Vans - R. Benedito
Gonçalves Pereira, 163 - Parque Maria Helena
Horário: 13h
Duração: 60 min. - Classificação: livre
- Gratuito
Sinopse: uma comédia portuguesa de domínio público, conta a
história de um homem que é confundido com seu primo que acaba de morrer e que
era noivo de uma jovem encalhada. A confusão está formada. A encenação é um
misto de farsa e melodrama.
Sobre o Grupo: O GRUPO Andaime de Teatro da Universidade Metodista de
Piracicaba foi fundado em março de 1986 e desde então vem se consolidando como
importante produtor cultural do interior paulista. Em 28 anos de história teve
doze peças encenadas, num total de mais de 500 apresentações em mais de uma
centena de cidades brasileiras de sete Estados diferentes, atingindo um público
superior a 160 mil espectadores. Com um trabalho reconhecido pelo público e
pela crítica, o grupo recebeu 120 prêmios em vários Festivais, destacando-se 15
prêmios de melhor espetáculo em Festivais Nacionais de Teatro dos Estados de
São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Em 1999 o grupo se apresentou na Itália com o
espetáculo “Lugar Onde Peixe Pára”. A peça foi encenada no Teatro Comunale di
Tesero, Região de Trento, como parte de
um intercâmbio cultural com o Centro de Pesquisas Cênicas “Non Solo Danza”. Em
2006 o Grupo Andaime realizou uma turnê, com apoio da Caterpillar do Brasil,
por quatro estados americanos, com o espetáculo “O Segredo do Café com
Biscuit”. Foram quatro apresentações nos Estados Unidos da América, nas cidades
de Pulaski – Tenessee, Poultney - Vermont, New York City, NY e Marietta - Ohio.
Ficha Técnica: ELENCO: Bruno Agulhari, Márcio Abegão, Joseane
Bigaran, Jennifer Garcia, Tiago de Luca e André Stenico/ CENÁRIO E CRIAÇÃO DE
BONECO: Valtencir Franzol/ MANIPULAÇÃO DE BONECO: Thiago Dagnoni/ FIGURINOS:
Grupo Andaime/ MAQUIAGEM: Mel Lopes/ SONOPLASTIA: Antonio Chapéu e Márcio
Abegão/ OPERAÇÃO DE SOM: Luiza Vaz/ ILUMINAÇÃO: Adriano Poti/ OPERAÇÃO DE LUZ:
Antonio Chapéu/ PESQUISA: Grupo Andaime / DIREÇÃO: Antonio Chapéu / REALIZAÇÃO:
Grupo Andaime - Núcleo Universitário de Cultura - UNIMEP.
20/SET (sábado)
Tema: O Teatro das Pontas
Mestre Cuca convidada: Soraia Amorim
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 16h
Duração: 120 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: Bate Papo que discutirá políticas públicas para o
teatro e estéticas desenvolvidas por grupos que residem às margens da capital
Paulista.
Bate Papo com os Artistas convidados: Cassiane Tomilhero, Roberto Rosa (do Teatro Fábrica – SP, e da LIGSP) Antonieta
Jorge Dertkigil (da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo); Carminda
Mendes André (Unesp), Sérgio Pires ( Coordenador de Cultura de Mauá, diretor e
ator de teatro), Antônio Chapéu (do
grupo Andaime de Piracicaba eda LIGSP), Miriam Fontana (diretora teatral –
Ribeirão Preto –SP e da LIGSP)
20/SET (sábado)
“Agda”
Teatro
Grupo: Matula e Boa Cia (Campinas - SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. Classificação: 18 anos
- R$ 5,00
Sinopse: O espetáculo AGDA
é uma adaptação do conto homônimo de Hilda Hilst. A história da mulher que
rompe tabus e provoca a ira da comunidade onde vive, serve de metáfora para uma
reflexão sobre o mundo contemporâneo, cuja lógica mercantilista e violenta não
dá espaço à gentileza e ao cuidado, próprios do feminino. Para isso, a
encenação serve-se de elementos de teatro e dança, transitando entre a prosa e
a poesia, em um delicado jogo de construção e desconstrução de imagens e
personagens.
Ficha Técnica: Atuação: Alice Possani, Melissa Lopes e Verônica
Fabrini Texto Original: Hilda Hilst Direção e Adaptação, e Iluminação: Moacir
Ferraz Iluminação: Moacir Ferraz Figurinos: Juliana Pfeifer e Sandra Pestana
Cenografia: Juliana Pfeifer Orientação Tango: Natacha Muriel e Lucas Magalhães
Trilha sonora: Mauro Braga e Silas Oliveira Produção: Anna Kuhl e Cassiane
Tomilhero; Produção Executiva: Quesia Botelho e Isabela Razera Realização:
Grupo Matula Teatro e Boa Companhia.
20/SET (sábado)
“Auto do Boi”
Cultura
Popular
Grupo: Jabuticaqui (Mogi das Cruzes –
SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 21h30
Duração:75 min. Classificação: Livre -
Gratuito
Sobre o Grupo: O Grupo Jabuticaqui é formado desde 2006 por artistas,
educadores, músicos e outros que vivenciam a cultura popular, através da dança,
música e suas festas. Tem como objetivo evidenciar toda a beleza daquilo que
temos como o nosso bem mais precioso – a cultura verdadeiramente brasileira,
fundamentada em nossas origens mestiças e populares. É uma homenagem aos grupos
de Congada, Maracatu, Moçambique, Boi, Cacuriá e tantos outros que mesmo diante
de tantas dificuldades, mantêm as tradições que dão vida à sua história.
Capítulo III – TRANSUBSTANCIAÇÃO
22/SET (segunda)
“Cantata Para
Um Bastidor de Utopias”
Teatro
Grupo: Cia. Do Tijolo (São Paulo – SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 19h
Duração: 200 min.(3h) - Classificação:
12 anos - R$ 5,00
Sinopse: Uma mulher borda há quase 200 anos, um manto nos
bastidores de um velho teatro. Um grupo de atores reunidos no palco discute
sobre as possíveis razões que a fazem persistir em sua tarefa? Enquanto
auxiliam a desconhecida em seu trabalho, vêem desfilar na sua frente quatro
momentos de uma história de opressão e de utopias: 1831: Republicanos querem
depor o Rei da Espanha: a história de Mariana Pineda. 1936: o fim da primavera
republicana, Guerra Civil espanhola e o Franquismo. 1964: Golpe militar, fim da
primavera brasileira. 2011: Nós no aqui e agora. Os bastidores da liberdade.
Ficha Técnica: Direção: Rodrigo Tarifa e Rodrigo
Mercadante/Dramaturgia: Cia. do Tijolo/Direção musical: William
Guedes/Composições Inéditas: Jonathan Silva/Atores: Dinho Lima Flor, Fabiana
Vasconcelos Barbosa, Karen Menatti, Lilian de Lima, Rodrigo Mercadante, Thaís
Pimpão, Rogério Tarifa/Músicos: Jonathan Silva, Aloísio Oliver, Maurício Damasceno,
Thiago França/Cenário: Rogério Tarifa/Figurino: Silvana Marcondes/Iluminação:
Alessandra Domingues/Cenotécnico: Majó Sesan/Produção: Juliana Gomes/Preparação
de Atores: Joana Levi/Preparação Vocal: Fernanda Maya/Contato-Improvisão:
Ricardo Gali/Danças Populares e Coco: Valete Gomes/Designer Gráfico: Fábio
Viana/Foto: Alécio Cezar/ Orientadores Teóricos: Frei Betto, Luís Carlos
Moreira, Ilo Krugli, Ivan Feijó, Marco/Antônio Barbosa, Ivan Seixas, Rosalina
Santacruz, Iná Carmago Costa
23/SET terça
“Ponto Segredo
– Primeiros Fios”
Teatro
Grupo: Pontos de Fiandeiras (Santo André
- SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 65 min. - Classificação: livre
- R$ 5,00
Sinopse: O espetáculo é resultado de dois anos de intensa
pesquisa acerca do ofício exercido pelas fiandeiras, em diversos contextos nos
quais se inserem ao longo da história. O
contraste entre os modos de vida rural e urbano é delineado pelos relatos de
três velhas mulheres do subúrbio, no decorrer de um dia, no qual são abordadas
lembranças e segredos. Através das narrativas dessas três mulheres são
apresentados o brusco encontro entre homens e máquinas, o amor em meio à
revolução, a liberdade perdida e reconquistada, as relações domésticas de
ternura e de violência - Melhor Dramaturgia no Prêmio Cooperativa Paulista de
Teatro 2013
Sobre o Grupo: O grupo Pontos de Fiandeiras nasceu com o intuito de
possibilitar a criação de uma cena teatral que investigue a pesquisa e a
ressignificação de redes de comunicantes entre artistas diversos. Criado em
Março de 2011, o projeto coletivo conta com integrantes oriundos da Escola
Livre de Teatro (ELT) de Santo André, do SENAC São Paulo e da Universidade
Anhembi Morumbi. O grupo busca por um teatro que alinhave a cena em consonância
com o ser histórico social. Nessa esfera, trama os fios de suas montagens
imbricadas na busca por uma linguagem cênica que dê conta de uma aspiração que
é: fazer um teatro que dialogue com o momento em que se vive. Assim, Pontos de
Fiandeiras vem descortinando em suas montagens os encontros dos tempos presente
e passado, e lança seus vislumbres poéticos para o tempo futuro.
Ficha Técnica: Direção: Sérgio Pires/ Dramaturgia: Adélia Nicolete/
Elenco: Camila Shunyata - Roberta Marcolin Garcia - Vivian Darini/ Preparação
Corporal: Pontos de Fiandeiras/ Direção Musical: Pontos de Fiandeiras e Fanny
Cabanas/ Preparação Vocal: Fanny
Cabanas/ Cenário: Ana Paula Patrone - Anderson Costa - João Paulo Maranho -
Vivian Darini/ Concepção de Luz: Lica Barros/ Assistente de Concepção de Luz:
Anderson Costa/ Figurino: Renata Régis/ Costureira: Maria José Gomes Moreira/ Maquiagem
e Cabelo: Lennon Thomáz/ Fotos: Débora Bolzan/ Designer Gráfico: Estúdio Ampla
Arena/ Produção: Camila Shunyata - Roberta Marcolin Garcia
24/SET (quarta)
“Fulero
Circo”
Circo/Teatro
de Rua
Grupo: Estudo de Cena (São Paulo-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 16h
Duração: 70 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: Depois de tantos maus tratos, de viver entre os ratos
e ter que achar o absurdo legal, a Trupe FULERO CIRCO, formada por
desempregados e trabalhadores ocasionais sai pelas ruas para apresentar uma
investigação sobre os dias de hoje.
Sobre o Grupo: O início do trabalho da Companhia Estudo de Cena é
marcado pela produção de vídeos que dialogam com a estética teatral. A partir
de 2010 com a criação da peça de rua “Fulero Circo” o grupo passa a se dedicar
também ao teatro, assumindo uma perspectiva de pesquisa de temas críticos
contemporâneos com uso experimental da linguagem teatral. Em 2011 o grupo criou os experimentos “Moscou
em Chamas” e “Espaços de Conflito”. Em 2012 e 2013 a Estudo de Cena criou e
circulou com a peça de rua “A farsa da justiça”. Em 2014 o grupo realizou as
temporadas do espetáculo “Guerras Desconhecidas na Barraca de Cena”, nas feiras
livres da cidade de São Paulo, e a nova temporada do FULERO CIRCO.
Ficha Técnica: Direção e dramaturgia: Diogo Noventa/ Atrizes e atores
criadores: Cau Peracio, Juliana Liegel, Marilza Batista, Nei Gomes e Vini
Hoffman/ Direção musical: Renato Gama /Músico: Vini Hoffman/Coreografia e
preparação corporal: Nei Gomes /Cenário: Marcelo Berg /Boneco: Beto Nunes
/Figurino: Andressa Ferrarezi /Maquiagem: Dani Ferrarezi /Costureira: Vera
Lucia /Cenotécnicos: Neto e Zeca Volga /Produção executiva: Nei Gomes
/Produção: Estudo de Cena /Apoio: Engenho Teatral
24/SET (quarta)
“As relações
Naturais”
Teatro
Grupo: Santa Cia de Teatro (São Paulo-
SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 90 min. - Classificação: 12
anos - R$ 5,00
Sinopse: Baseada na Obra de Qorpo Santo ‘’As Relações Naturais
‘’ A Santa Cia apresenta um ponto de vista dicotômico sobre relações
familiares, politicas e religiosas dentro do contexto cotidiano, uma colagem de
linguagens e figuras inusitadas.
Sobre o Grupo: O grupo surge durante a graduação e após um tempo
formados, decidimos nos reunir e dar continuidade as parcerias. Duas atrizes participaram do
espetáculo “Barafonda” com a Cia. São Jorge de Variedades, onde conheceram a
atriz Paula Klein e a convidaram para dirigir o grupo. O grupo toma corpo com a
chegada de artistas com interesses comum de sobrepor trabalhos artísticos
distintos. Seguem com a frase ‘’lançar mão daquilo que está a sua volta para
tecer um novo mundo’’ para fazer ecoar em suas pesquisas.
Ficha Técnica: Direção: Paula Klein/ Assistente de Direção: Fernanda
Machado/ Elenco: Carol Portella, Luisa Fischer, Marita Prado, Roberson Lima/
Preparação Corporal: Duda Moreno/ Figurino: Cia. Ensiqlopédia/ Cenário: Jorge
Luiz Martins e Cia. Ensiqlopédia/ Direção sonora: Caco Pontes/ Sonoplastia:
Lutz gallmeister/ Concepção de Iluminação: Luciana Ponce/ Designer Gráfico:
João Batista Corrêa/ Fotografia:
Nathalie Maykot/ Produção: Luisa Fischer e Marita Prado
25/SET (quinta)
“O Patrão Cordial”
Teatro
Cia. Do Latão (São Paulo- SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 120 min. - Classificação: 12 anos - R$ 5,00
Sinopse: O Patrão Cordial, mais novo trabalho da Companhia do
Latão, é uma comédia sobre a cordialidade brasileira, nos moldes da tradição
clássica do patrão e do empregado. Inspirada em textos de Brecht e Sérgio
Buarque de Holanda, a peça mostra as oscilações de comportamento de um
fazendeiro do Vale do Paraíba, no trato com seu motorista, sua filha e outras
personagens do mundo do trabalho.
Ficha Técnica: De: Companhia do Latão/ Dramaturgia e direção: Sergio
de Carvalho/ Elenco: Adriana Mendonça, Carlos Escher, Helena Albergaria, Ney
Piacentini, Renan Rovida, Ricardo Monastero, Rogério Bandeira e Rony Koren/
Direção musical e composição: Martin Eikmeier
Músicos
convidados: Alessandro Ferreira e Martin Eikmeier/ Cenário e Figurinos: Cassio
Brasil / Assistência de Cenografia: Ana Rillo e Tarsila Martins
Maia/Cenotécnica: Waldomiro Paes/ Iluminação: Melissa Guimarães/ Pesquisa de
luz nos ensaios abertos: Laiz Modolo e Valeria Lovato/ Desenhos do programa e
cartaz: Ricardo Bezerra/ Diagramação e arte gráfica: Pedro Penafiel/
Assistência de direção e dramaturgia: Paula Bellaguarda e Sara de Mello Neiva/
Produção: João Pissarra
26/SET (sexta)
“A exceção e
a Regra”
Teatro
de Rua
Grupo: Cia Estável (São Paulo- SP)
Local: Praça João Pessoa
Horário: 16h
Duração: 70 min. Classificação: livre. -
Gratuito
Sinopse: Uma pequena caravana participa de uma corrida em
direção à cidade de Urga. A expedição que chegar primeiro ganhará como prêmio
uma concessão para explorar petróleo. Durante a viagem, vemos exposta a relação
entre explorador e explorado, assim como os mecanismos que legitimam o abuso de
um e a submissão do outro.
Ficha Técnica: Autor: Bertolt Brecht/ Tradução: Alexandre Krug/
Direção: Renata Zhaneta/ Direção musical: Sérgio Zanck/ Atores: Andressa
Ferrarezi, Daniela Giampietro, Juliana Liegel, Luiz Calvo, Nei Gomes, Osvaldo
Pinheiro, Sérgio Zanck, Paula Cortezia e Zeca Volga/ Músicas: Osvaldo Hortêncio
e Sérgio Zanck/ Produção: Andressa Ferrarezi e Nei Gomes/ Cenário e adereços:
Valter Mendes e Dani Abreu/ Figurino: Kath Ulian/ Maquiagem: Dani Ferrarezi
26/SET (sexta)
“Monóculo”
Teatro
Grupo: Tecelagem (São Paulo/ Jacareí)
Local: Teatro contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. Classificação: livre - R$
5,00
Sinopse: O
espetáculo aborda a incomunicabilidade de um casal de meia idade que vive preso
em uma rotina . A descoberta de um monóculo torna-se um evento revelador que
irá tirar estes personagens de suas prisões, despertando suas fantasias,
anseios e devaneios. As cenas surgem a partir das imagens criadas com o jogo
dos atores e com a música; sem a utilização da fala.
Ficha Técnica: Elenco: Iris Yazbek e Paulo Williams/ Coordenação de Pesquisa: Ana Maria
Amaral/Direção: Atul Trived e Paulo Williams/ Direção de Arte: Iolanda Lourenço/ Preparação Corporal: Iris Yazbek/
Figurino: Liliana de Souza/
Iluminação: Feu de Andrade
27/SET (sábado)
“Ópera do
Trabalho”
Teatro de Rua
Buraco d´Oráculo (São Paulo)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 17h
Duração: 60 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: O espetáculo toma como mote a pesquisa sobre a
precarização do trabalho e uma estética musical, o Buraco d`Oráculo criou
coletivamente o espetáculo Ópera do Trabalho. Na pesquisa foram agregados
jovens atores, para além dos integrantes do grupo. O objetivo é desvelar como
os produtores estão apartados de sua produção, submetidos a péssimas condições
de trabalho, mas sempre com humor, elemento crítico fundamental. O espetáculo
foi estruturado em quadros, de forma episódica, mas buscando dar conta do
universo do trabalho. A música é a tônica da dramaturgia, cria situações,
diálogos, distancia ou envolve emocionalmente os espectadores. Uma ópera às
avessas, que foge do bel canto e abusa de ritmos populares.
Sobre o Grupo: O Buraco d`Oráculo nasceu em 1998, com o intuito de
criar um grupo de teatro que discutisse o homem urbano contemporâneo e seus
problemas. Desta forma, e desde o inicio, optamos pelo teatro de rua, pois esta
foi a maneira mais efetiva que encontramos de compartilhar momentos de reflexão
e afetividade por meio de nossa arte. O trabalho do grupo é calcado em três
pontos fundamentais: a rua, como espaço de promover o encontro direto com o
nosso publico: a cultura popular como fonte geradora de inspiração e motivação,
e o cômico (destacando-se a farsa e as relações como o denominado “realismo
grotesco”). O grupo optou por usar o popular e a rua como determinação e alvo
de critica. Sendo assim o nosso trabalho, pelas características e adesões
apresentadas, levou-nos ao encontro de um publico diferente daquele que
frequenta as salas de espetáculos. Assim, começamos a desenvolver nossos
trabalhos de forma descentralizada, buscando democratizar o acesso do fazer
artístico.
Ficha Técnica: Texto: Criação coletiva – Buraco D`Oráculo/ Direção:
Adailton Alves/ Direção musical: Celso Nascimento/ Elenco: Adailton Alves,
Amanda Nascimento, Daniela Landin, Edson
Paulo, Guto Nunes, Heber Humberto, Lu Coelho, Luana Scmark, Luciana Yumi,
Nathaly Oliveira Patricia Leal, Selma Pavanelli e Thiago Thalles /Preparação
vocal e arranjos: Eric d`Ávila/ Preparação corporal: Elizete Gomes/ Cenário e
adereços: Buraco d`Oráculo/ Figurinos: Criação – Buraco d`Oráculo – Concepção:
F. Kokocht e equipe/ Cenotécnico: Romisom Paulo/ Técnico de som: Daniel
Ferreira/ Genêro: Épico narrativo – musical
Horário: 10h
Duração: 120 min. - Classificação: 12
anos - Gratuito
20 vagas - Inscrições no local no
horário da oficina
Morpheus Teatro (São Paulo- SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. - Classificação: 12
anos - R$ 5,00
Sinopse: Um boneco pensa conduzir os objetos e a vida à sua
frente, mas nada sabe sobre o que está por detrás de si mesmo, nada sabe sobre
o homem que é responsável por seu mais simples movimento. Um homem crê
controlar o boneco que construiu, mas compartilha com este a ignorância do que
está por detrás de si próprio. Criador e criatura em uma relação sem palavras. Ficha Técnica: Direção, criação e atuação: João Araújo/ operação
técnica: Dalmir Rogério e Verônica Gerchman/ figurino, cenário e adereços: João
Araújo/ construção do boneco: João Araújo
28/SET (dom)
“Ópera do
Trabalho”
Teatro de Rua
Grupo: Buraco D’oráculo (São Paulo-SP)
Local: Associação Literatura no Brasil
Horário: 13h
Duração: 60 min. Classificação: Livre -
Gratuito
Sinopse: O espetáculo toma como mote a pesquisa sobre a
precarização do trabalho e uma estética musical, o Buraco d`Oráculo criou
coletivamente o espetáculo Ópera do Trabalho. Na pesquisa foram agregados
jovens atores, para além dos integrantes do grupo. O objetivo é desvelar como
os produtores estão apartados de sua produção, submetidos a péssimas condições
de trabalho, mas sempre com humor, elemento crítico fundamental. O espetáculo
foi estruturado em quadros, de forma episódica, mas buscando dar conta do
universo do trabalho. A música é a tônica da dramaturgia, cria situações,
diálogos, distancia ou envolve emocionalmente os espectadores. Uma ópera às
avessas, que foge do bel canto e abusa de ritmos populares.
Ficha Técnica: Texto: Criação coletiva – Buraco D`Oráculo/ Direção:
Adailton Alves/ Direção musical: Celso Nascimento/ Elenco: Adailton Alves,
Amanda Nascimento, Daniela Landin, Edson
Paulo, Guto Nunes, Heber Humberto, Lu Coelho, Luana Scmark, Luciana Yumi,
Nathaly Oliveira Patricia Leal, Selma Pavanelli e Thiago Thalles /Preparação
vocal e arranjos: Eric d`Ávila/ Preparação corporal: Elizete Gomes/ Cenário e
adereços: Buraco d`Oráculo/ Figurinos: Criação – Buraco d`Oráculo – Concepção:
F. Kokocht e equipe/ Cenotécnico: Romisom Paulo/ Técnico de som: Daniel
Ferreira/ Genêro: Épico narrativo – musical
Teatro Girandolá (Francisco Morato)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 17h
Duração: 45 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: Um jovem, à procura de suas origens, depara-se com um
lugar habitado por um povo que vive camuflado com a Natureza. "Ara Pyau -
Liturgia para o povo invisível", é uma narrativa que celebra o encontro do
Teatro Girandolá com uma cultura milenar, a cultura Guarani.
Ficha Técnica: Direção: Kika Antunes/ Assistência de Direção: Fabia Pierangeli/ Dramaturgia: José Geraldo Rocha/ Colaboração Dramatúrgica: Teatro Girandolá/ Preparação Vocal e Orientação Musical:Gleiziane Pinheiro/ Elenco: André Arruda, Gilberto Araújo, Mariana Moura, Meire Ramos e Roseli Garcia/ Projeto Gráfico: Roger Neves/ Fotos e Produção Executiva: Fabia Pierangeli/ Assistência de Produção: Mariana Moura/ Iluminação: Clébio Ferreira/ Figurinos: Teatro Girandolá/ Cenografia e Adereços: Teatro Girandolá, Fabio Campanhola e Pedro Quintanilha/ Assessoria na Pesquisa: Andréa Amorim/Colaboração na Pesquisa: Comunidade Guarani Mbya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu/ Contrarregragem: Luciene Costa
Ficha Técnica: Direção: Kika Antunes/ Assistência de Direção: Fabia Pierangeli/ Dramaturgia: José Geraldo Rocha/ Colaboração Dramatúrgica: Teatro Girandolá/ Preparação Vocal e Orientação Musical:Gleiziane Pinheiro/ Elenco: André Arruda, Gilberto Araújo, Mariana Moura, Meire Ramos e Roseli Garcia/ Projeto Gráfico: Roger Neves/ Fotos e Produção Executiva: Fabia Pierangeli/ Assistência de Produção: Mariana Moura/ Iluminação: Clébio Ferreira/ Figurinos: Teatro Girandolá/ Cenografia e Adereços: Teatro Girandolá, Fabio Campanhola e Pedro Quintanilha/ Assessoria na Pesquisa: Andréa Amorim/Colaboração na Pesquisa: Comunidade Guarani Mbya das aldeias Tekoa Pyau e Tekoa Ytu/ Contrarregragem: Luciene Costa
28/SET (domingo)
Grupo: Clarianas (Taboão da Serra-SP)
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 18h
Duração: 70 min. - Classificação: Livre
- Gratuito
Sinopse: Com um repertório de 15 canções autorais e 01 do
cantor/compositor CHICO CÉSAR, o show "GIRANDÊRA", bem como o
cd, é um apanhado sonoro, que vai desde o aboio sertanejo até o samba-de-roda,
passando pelas brincantes de côco, ladainhas do catolicismo popular, cânticos
indígenas, maracatu-baque-virado, baião,
rezas e tambores. Sempre
melodiados por vozes que resgatam a memória das mulheres cantadeiras de Brasil,
marcadas por conteúdos contundentes sobre a realidade de nosso povo. O Show inicia com uma sonoridade mais nativa
e poética propondo uma chegança reflexiva, e, aos poucos cresce, verticalizando
o protesto. Clarianas seguem em espiral unindo suas vozes marcantes aos
tambores, poesia e teatralidade, até desembocar com a plateia, a um grande
festejo que celebra a Girandêra ao final!
Sobre o Grupo: O GRUPO CLARIÔ DE TEATRO é um coletivo de arte
resistente que busca, através da cena e da troca com outros coletivos, discutir
a arte produzida PELA periferia, NA periferia e PARA a periferia. É um grupo
marcado pela teimosia, que desde 2002 segue com o objetivo de produzir e pensar
o teatro e música nas bordas da
metrópole. Seu trabalho se concentra em Taboão da Serra, cidade/dormitório,
periferia da região metropolitana do Estado de São Paulo, onde se localiza o
Espaço Clariô, sede mantida pelo grupo desde 2005, local de formação e produção
de pensamento junto à comunidade. E hoje, pólo cultural de referência na
região. Suas montagens tentam traduzir e questionar as inquietações políticas e
artísticas do coletivo, que mescladas a sua condição, precária, propõem um
caminho de estética própria, típica da periferia. Os últimos espetáculos de teatro
"Hospital da Gente", de Marcelino Freire e "Urubu Come Carniça e Vôa!" de
Miró da Muribeca, ambos premiados, tratam exatamente da condição das mulheres
(H.G) e homens (U.C.C.V.) das periferias do Brasil de hoje. População pobre, negra, marginalizada, são
contadas e cantadas (como é o caso do projeto musical CLARIANAS) pelo grupo,
com elementos populares, de aproximação e contato com publico.
Ficha Técnica: Voz e percussão: Martinha Soares, Naloana Lima e
Naruna Costa | Violibeca e violão: Carla Raiza | Percussão: Fefê Camilo |
Músicas: Naruna Costa e Naloana Lima | Direção musical e arranjos: Naruna Costa
e Giovani di Ganzá | Direção de palco: Mario Pazini | Figurino e espaço
cenográfico: Leandro Benites | Iluminação: Alexandre Souza | Produção: Grupo
Clariô de Teatro
Grupo: Contadores de Mentira
Participação Especial: Georgette Fadel
Mestre Cuca convidada: Soraia Amorim
Local: Teatro Contadores de Mentira
Horário: 20h
Duração: 60 min. - Classificação: livre
- Gratuito
Sinopse: Artistas participantes, comunidade e outros convidados
realizam a cerimônia de queima da casa que foi construída ao longo do Encontro.
É o “efêmero” ritualizado.
Ficha Técnica: Onde todos se encontram e compartilham funções.
Quinta, Sexta... Sábado na correria para tentar acompanhar tudo! Muito bom... Intenso ver poder enxergar através de olhos tão sensíveis desses artistas que se apresentaram, os que se apresentaram e os que organizaram... Ao Contador de Mentiras! Mesmo, se por acaso eu não gostar de tudo... Com certeza ampliara minha maneira de ver o mundo!!! Obrigado por essa oportunidade à todos os envolvidos, seja da parte artística, de produção, organização... E também a quem vai assistir, porque a maneira de ver e reagir de cada um me acrescenta muito!!! Obrigado por esses poucos dias!!!
ResponderExcluirLuiz Harada
Talvez tenha sido impressão minha! Mas pensando bem, aconteceu... Pelo menos em mim. Ver aqueles rosto de encantamento, como se fosse a primeira vez (e talvez fosse!). Me dava a impressão de ver o reflexo de minha face naquelas pessoas! Desde as criancinhas ate os mais velhos... O “noia” que adentrou varias vezes podia ter prejudicado o espetáculo, mas não... E imagina o que foi hoje pra aquela pessoa! Me fascina o teatro de rua... Obrigado Grupo Teatral Parlendas por fazer parte disso tudo e Contadores de Mentiras por tornar isso possível!!!
ResponderExcluirLuiz Harada
Parabéns pela programação ,fico muito feliz em saber que bons ventos passam nesta cidade,vou tentar um espaço em minha agenda para prestigiar ao menos um pouquinho do festejo!
ResponderExcluir“Prisão para a liberdade”, Lume (campinas). O que é isso? Como digerir isso? Meu ser não consegue entender ao mesmo tempo que, se identifica... Estou triste, estou contente, quero chorar, quero dar gargalhadas, estou confuso. Que evento é esse? Semana passada as sensações eram totalmente diferentes... Meu velho mundo esta mudando.
ResponderExcluirLuiz Harada
Era domingo mas num teve macarrão, frango assado, maionese e nem assistir o jogo do meu time de coração!
ResponderExcluirEra domingo e o fato de eu sair de casa, sair de uma rotina (que eu poderia ter!) já era motivo o bastante pra se ter um domingo atípico... Mas um ato se encerrava, uma obra se fechava, um pensamento se concluía... E(s/x)tirpe – Encontro Para Comemoração e Rito se encerrava.
Como todos os dias, cheguei e comecei a me socializar com todos que vi pela frente, como se estive isolado do mundo há seculos! Vi primeiramente um grupo de pessoas que se expressavam através de bocas e corpos falantes, de como os índios vivem hoje e o porque... Um tapa na cara. Maravilhoso!
Depois um espetáculo para acalentar o coração e mover o corpo! Minha alma ficara leve... Mal sabia o que esperava!
O fechamento. Pensei que seria um rito, um discurso e um jantar... Mas foi o Rito, o Discurso e o Jantar. O nu não me incomoda... Mas meus olhos se constrangeram ao ver aqueles corpos se despindo um-a-um. Não quero olhar, pensei enquanto meus olhos caiam! Mas com mais curiosidade do que coragem, meus olhos se ergueram e travei, não mais respirava... Não sei se o que vi foi como aconteceu mas foi o que vivi na minha alma imaginativa:
Com um som ao fundo como se marcasse o ritmo das batidas do coração... Vi corpos nus e semi-nus pintados se transmutando e lama (terra e água). Assisti a um homem mostrar as feridas abertas e mostrar a todos e, em certo momento ouvi a cena que imaginei a falar comigo.
Olhem-me... Olhem-me! - entonavam os corpos numa única voz! E depois continuavam - Olhem, estou sangrando! Veja esse sangue... Não é só meu esse sangue! Olhem-se, vocês estam sangrando também! Foi muito pra mim e minha alma pesou demais e, cai de joelhos e cai em prantos em lagrimas secas!
O que aconteceu de verdade, dentro da razão não sei e talvez nunca saiba... E transformar em frases que possam fazer sentido o que senti e sinto é difícil!
A verdade é que nesse Encontro flertei e me apaixonei muito e por muitos! Seja uma ideia, um gesto, um olhar, uma risada, corpos falantes, vozes, homens, mulheres, crianças... Almas!
O que e como penso... Minhas ideias e ideais continuam o mesmo. O que mudou? Não sei ao certo... Talvez eu tente escrever um conto para tentar decifrar isso!
Luiz Harada
E(s/x)tirpe – Encontro Para Celebração e Rito iniciou com um rito e um discurso em tom de protesto... Pensei que iam ser dias de protestos fervorosos, queria entender melhor o que falavam! Não sou ator e não tenho um senso critico apurado, gosto das coisas pelo gostar e não pelo porque...
ResponderExcluirO PRIMEIRO DIA (quinta) me encantei com o show: “Nasce uma estrela. Cadente é a mãe!”, sexta assisti um documentário emocionante: “Historias de retalhos ou 80 dias parlembembando por aqui”, ouvi um som de protesto da periferia do “Sound Sujos” e assisti a “Mephisto Injustiçado”, surpreendente! Sábado assisti ao grupo Parlendas em “Marruá” num teatro de rua... Ver a reação das pessoas me abobalhou no melhor sentido da palavra! Brinquei e me diverti muito na “Ciranda de tambores” que participei e para fechar a primeira semana assisti ao show musical “10 coisas que eu podia dizer no lugar de eu te amo” seguido dum banquete!
Entendam... Pensei que ouviria, veria protestos em fúria! Mas vi arte em formas diferentes que foram me apresentado e não empurrado goela a baixo... Antes, entre e depois de cada apresentação conversava com atores, espectadores e organizadores e o que falávamos... Arte, cultura! Que protesto era esse!
A SEGUNDA SEMANA TEVE INICIO (terça). Fui preparado para me encantar mais na apresentação do grupo Lume... O que foi aquilo!!! Ainda tem pedaços em meu estomago que tento digerir (não sei explicar o que vivi e nem o que senti)! Quarta pouco vi de “Era uma vez um rei” do Pombas Urbanas... Mas gosto muito de teatro de rua! A noite assisti a “Terra tremula” do Dual Cena. Corpos falavam, era meu primeiro contato e me apaixonei... Quinta e sexta dois espetáculos corporais distintos do Sansacroma! O primeiro (Solando em rascunhos) muito intenso, pude ver como o nu pode ser essencial para expressar uma ideia! “Outras portas outras pontes” foi perfeito. Sábado, Matula e Boa Cia apresentou “Agda”... Pude ver um pouco do mundo das mulheres por seus olhos! E outro banquete fechando a segunda semana!
Se a primeira semana foi encantamento com coisas que já experimentara, a segunda provei novos sabores... Não engoli, digeri tudo lentamente! Por isso o capitulo II era
Coma-me... E as conversas continuavam e eu a conhecer mais pessoas e outras visões duma mesma coisa mas perspectivas diferentes!
Luiz Harada
Parte II
ResponderExcluirCAPITULO III – TRANSUBSTANCIACAO. Não aguentaria outra semana igual a anterior... Fui com medo mas, a curiosidade era maior! Segunda a Cia Do Tijolo teve de mudar a apresentação “Cantata para um bastidor de utopias”, musicas maravilhosas com apresentações memoráveis e um gostinho de quero mais! Na terça, desabaria em lagrimas de eu não tivesse esquecido como chorar! “Ponto Segredo – Primeiros Fios” do Pontos de Fiandeiras me trouxe a memoria um infância passada sem internet, sem consumismo em que ouvia historias... Quarta assisti “As relações naturais” da Santa Cia de Teatro! Sinceramente, pouco entendi mas... Gosto por gostar e, gostei do figurino e do cenário. Quinta Cia do Latão apresentou “O Patrão Cordial”, tratou um tema forte com leveza... Muito bom! “Monóculo” apresentado pela Tecelagem na sexta foi de uma delicadeza... Encantador! Sábado, “O Principio do Espanto” pelo Mopheus Teatro foi emocionante... Domingo, vi “Ara Pyau – Liturgia para o povo invisível” fala de um povo que são os verdadeiro donos do Brasil, os índios! Depois acalentei meu peito e alegrei minha alma com as Clarianas em “Girandela – O canto que precisa ser contado”... E veio o encerramento, o ultimo ritual simbólico e o banquete... Ainda não digeri, sei apenas que foi forte e marcante. Ao final do ritual tive de escrever, tirar tudo que estava preso na minha garganta... Pessoas conversavam animadamente a minha volta outros riam e o banquete estava sendo servido, era uma celebração! Vi uma menina de pela alva e cabelos curtos vermelho jogada no chão. Uma capa sobre teu corpo nu não cobria sua alma em prantos! Na sua frente, uma mesa farta e ao fundo, o assentamento ardia em fogo... Ao longe, eu observa tudo amiúde e a minha frente um homem sentado a escrever freneticamente, como se deixasse de escrever alguma coisa ela deixasse de ter acontecido!
De volta ao meu corpo... Andei a procura de abraços, era tudo que precisava e tive muitos! A mesa estava desfeita, as pessoas se afastavam, o fogo cessava e a menina continuava no chão... Fiz um cafune em sua cabeça. Seus olhos estavam longe, me afastei então! Acabara, não queria partir mas tinha... E parti.
Lembro-me agora que, inicialmente queria entender melhor o que falavam... Como entender o sentimento... Era pretensão minha querer transformar em pensamentos de razão! Sentimentos e sensibilidades! O que foi a e(s/x)tirpe? Protestos violentos não se fazem tão claros e diretos como foi esse evento.
Não foram grupos protestando sobre suas causas ou concorrendo entre eles, realmente foi um encontro grandioso, riquíssimo de cultura! Todos fomos atraídos por essa luz e a ela adicionamos! Atores, técnicos, produção, publico... Todos que ali estiveram!
Esse evento já faz parte da historia de São Paulo. E mesmo se não for lembrando nos livros de historia sera lembrado por mim.
O que vi e o que aconteceu deve ter suas contradições! Mas essa é minha verdade, minha vivencia!
Luiz Harada